Saberes da Vinha n.1- O Solo e o Clima
- Miguel Monteiro
- 19 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de abr.

O Solo e o Clima: Onde Tudo Começa
Antes de qualquer garrafa ser aberta. Antes mesmo da colheita ou da fermentação. O verdadeiro carácter de um vinho começa muito antes — começa na terra.
No caso da Gema Wines, essa terra tem nome: Monção.
O solo granítico que dá alma ao Alvarinho
No coração do vale do Minho, os solos onde crescem as nossas vinhas são francos a franco-arenosos, ricos em granito descomposto. Este tipo de solo tem uma drenagem excelente e baixa fertilidade — duas qualidades perfeitas para vinhos brancos minerais, frescos e elegantes.
As raízes são obrigadas a aprofundar-se, a lutar pela água e pelos nutrientes. O resultado? Uvas mais concentradas, com identidade, capazes de transmitir o sabor da origem.
A frescura do Atlântico, a névoa do rio Mouro

Monção beneficia de um microclima especial: atlântico, mas com influência continental. As manhãs frescas e as tardes ensolaradas criam amplitude térmica — condição essencial para preservar a acidez natural e os aromas delicados do Alvarinho.
Além disso, o nevoeiro matinal do rio Mouro ajuda a equilibrar a maturação das uvas, mantendo frescura e complexidade.
Sol sim, mas com medida
O sol é o motor da fotossíntese. Mas o excesso de calor pode levar a vinhos desequilibrados, demasiado alcoólicos ou com acidez baixa. Em Monção, o sol chega com elegância: suficiente para amadurecer, mas sem excessos.
Por isso, o Alvarinho da Gema Wines preserva o que o torna único — frescura vibrante, textura sedosa e uma tensão mineral que só nasce aqui.
Um terroir com nome próprio
Na Gema Wines, não plantamos apenas vinhas. Plantamos raízes num lugar com história e identidade. Acreditamos que o solo não é apenas suporte: é linguagem. E que o clima não é obstáculo: é inspiração.
Cada garrafa de Gema Alvarinho é uma tradução desse lugar. E este lugar, Monção, é onde tudo começa.
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